Uma vila francesa está a ser invadida por caçadores de OVNIS, por pessoas que querem fugir ao Apocalipse e por indivíduos que acreditam que ali repousa o tesouro dos Templários, o Santo Graal.
De acordo com a avaliação desses grupos esotéricos, vários «mistérios» envolvem a montanha.
Um dos rumores é o de que OVNIS teriam sido vistos no local e que o pico de Bugarach, com 1.2 mil metros, seria uma «garagem de discos voadores».
O topo da montanha teria «estranhas cavidades» que abrigariam uma base subterrânea para naves espaciais, que alguns afirmam ter visto aterrar no local.
Na Internet, circulam rumores de que satélites espiões franceses estarão a monitorizar essas cavernas na montanha. Noutros sites, afirma-se que os aviões não podem sobrevoar a área porque os instrumentos de voo ficariam desregulados. Acreditam estes estudiosos dos OVNIS que o ex-presidente François Mitterrand terá visitado a montanha secretamente.
Bugarach tornou-se num lugar de refúgio de grupos esotéricos, para além dos caçadores de OVNIS, também as pessoas que temem o Apocalipse - que de acordo com o calendário Maia ocorrerá em 2012 - procuram refúgio no vilarejo rural, que possui apenas cerca de 200 habitantes.
O autarca da vila francesa, que se situa no sudoeste da França, próxima da fronteira com Espanha, confessa que «estão preocupados», porque vêm «na Internet que há doidos que prevêem o fim do mundo em 2012 e dizem que Bugarach é o lugar para onde as pessoas devem ir para se salvar»
Ao jornal L Indépendant, o autarca disse que «inúmeras pessoas, franceses e estrangeiros, já alugaram casas» naquele lugar que consideram como «mágico» e «sagrado» e e formam já uma pequena comunidade.
Sigrid Benard, gerente da Casa da Natureza, uma estalagem da vila, atesta que «antes, 72% da minha clientela era de pessoas que faziam caminhadas na montanha. Hoje, 68% são visitantes ligados ao esoterismo».
Os moradores e as autoridades locais não gostam deste tipo de turismo que choca a população com algumas das suas práticas, nomeadamente com o ritual de rezar nus na montanha.
O presidente da câmara Bugarach diz que não descarta a possibilidade de vir a pedir ajuda ao exército francês para cercar o vilarejo se o fluxo de pessoas que continuar a aumentar, avança a BBC.
fonte: SOL
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Segredos sobre alienígenas
Relatórios incluem 2 mil páginas de descrições detalhadas sobre aparições de discos voadores, encontros com alienígenas por parte de civis, militares e pilotos comerciais.
As Forças Armadas neo-zelandesas divulgaram esta quarta-feira documentos classificados onde aparecem detalhados vários casos de alegados encontros com extraterrestres e a passagem de óvnis.
De acordo com a AFP, os relatórios datam de 1954 e 2009 e foram agora divulgados, devido à existência de uma lei sobre a liberdade de informação, depois das autoridades terem removido nomes e outro tipo de informações que poderão levar à identificação de pessoas mencionadas no relatório.
Nas quase 2.000 páginas dos documentos, civis, pessoal militar e pilotos comerciais fazem descrições detalhadas sobre encontros imediatos, geralmente envolvendo luzes que se movem pelo céu.
Alguns dos relatos incluem também desenhos de discos voadores, descrições de alienígenas com «máscaras de faraó» e suposto material de escrita extraterrestre.
Um dos relatos diz respeito a umas estranhas luzes na cidade de Kaikoura, no litoral de South Island, em 1978, registadas, na altura, pelas câmaras de uma televisão local, cujo repórter de imagem se encontrava a bordo de um avião.
O incidente chamou a atenção mediática internacional, mas a Força Aérea explicou que se tratou apenas ou de um fenómeno natural no qual as luzes dos navios se reflectiram nas nuvens ou então foi uma visão incomum do planeta Vénus.
fonte: TVi24
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Os extraterrestres aprimoraram os homidios "segundo a sua propria imagem"
Os extraterrestres aprimoraram os homidios "segundo a sua propria imagem".Por esse motivo nos somos parecidos com eles,nao eles conosco.As visitas na terra por seres alienigena,procedente do cosmo,ficaram registradas e foram transmitidas aos posteros nos cultos,mitos e nas lendas falcloricas,em alguma parte depositaram indicios de sua presenca entre nos...[ERICH VON DANIKEN]
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domingo, 19 de dezembro de 2010
Estudo explica fraca luminosidade das rajadas escuras de raios gama
A fraca luminosidade das rajadas escuras de raios gama tem relação com a quantidade de poeira que as separa da Terra Foto: ESO/Divulgação |
As rajadas de raios gama são geradas a partir da explosão de estrelas massivas, criando feixes de luz tão brilhantes que podem ser vistos a uma distância de 13 bilhões de anos-luz, perto dos limites do universo observável. Porém, algumas rajadas de raios gama têm um brilho abaixo do espectro visível, parecendo que lhes falta esta característica, o que deixou os pesquisadores perplexos durante os últimos 10 anos.
Segundo o estudo, essa fraca luminosidade explica-se como uma combinação de várias causas, sendo a mais importante a presença de poeira entre a Terra e o fenômeno. O estudo indica que a maioria das rajadas escuras de raios gama são aquelas cuja pequena quantidade de radiação visível foi completamente absorvida pela poeira antes de chegar à Terra. Leia mais...
fonte: Terra
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Pesquisadora: vida extraterrestre pode ser irreconhecível
Pamela G. Conrad, astrobióloga do Centro Goddard, da Nasa, disse em entrevista ao Terra que acredita que a descoberta de uma nova forma de vida, baseada em arsênio, indica que os seres vivos fora da Terra podem ser tão diferentes que poderemos nem reconhecê-los quando estudamos outros astros. Pamela esteve presente no anúncio oficial da descoberta, na quinta-feira, na sede da Nasa. Questionada se conseguiria reconhecer um ser extraterrestre, Pamela afirma:
"Acho que seremos capazes de reconhecer algo que não é material terrestre. Se a vida for tão diferente da encontrada na Terra ao ponto de não sabermos quais são as pistas que devemos procurar, podemos não reconhecê-la. Se pensarmos da maneira mais ampla possível sobre como a vida pode parecer e desconsiderarmos as observações de tudo que temos certeza de que não é vida, é possível que encontremos vida extraterrestre. Mas grande parte da Ciência é sorte, e temos que contar com isso também."
Para a astrobióloga, a Nasa tem um alvo, bem próximo da Terra (em escala astronômica), para procurar vida. "Estamos, é claro, muito interessados em Marte, pois é nosso vizinho mais próximo. Foi 'feito' na mesma época que a Terra. Como tem um ambiente muito diferente do ambiente terrestre atual, gostaríamos de saber se já houve vida lá. Estudaremos isso com a Missão do Laboratório de Ciência de Marte, que será lançada em março de 2011", diz.
Pamela, além de astrobióloga, é mineralogista e estuda as moléculas e minerais estáveis da superfície de Marte para comparar a evolução primitiva do planeta vermelho com o nosso. Ela já participou de sete expedições às zonas polares, duas a águas profundas do oceano Atlântico e uma ao Pacífico para estudar os seres que sobrevivem nos extremos da Terra. Sobre as pesquisas desses seres encontrados em locais inóspitos, como desertos, gelo e lagos tóxicos, ela explica:
"Queremos entender ambientes extremos por que na Terra temos uma variação de temperatura relativamente moderada, mas em Marte a variação é bem maior. O mesmo acontece em Titã (uma das luas de Saturno), onde é bem mais frio; cerca de -140° C. Logo, ao estudarmos outros lugares do Sistema Solar que apresentem condições bem mais extremas em temperatura, pressão ou composição química do que a Terra, precisamos entender como aquele lugar se desenvolveu de modo diferente e o que isso significa para uma possibilidade de existir vida em tal lugar."
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"Acho que seremos capazes de reconhecer algo que não é material terrestre. Se a vida for tão diferente da encontrada na Terra ao ponto de não sabermos quais são as pistas que devemos procurar, podemos não reconhecê-la. Se pensarmos da maneira mais ampla possível sobre como a vida pode parecer e desconsiderarmos as observações de tudo que temos certeza de que não é vida, é possível que encontremos vida extraterrestre. Mas grande parte da Ciência é sorte, e temos que contar com isso também."
Para a astrobióloga, a Nasa tem um alvo, bem próximo da Terra (em escala astronômica), para procurar vida. "Estamos, é claro, muito interessados em Marte, pois é nosso vizinho mais próximo. Foi 'feito' na mesma época que a Terra. Como tem um ambiente muito diferente do ambiente terrestre atual, gostaríamos de saber se já houve vida lá. Estudaremos isso com a Missão do Laboratório de Ciência de Marte, que será lançada em março de 2011", diz.
Pamela, além de astrobióloga, é mineralogista e estuda as moléculas e minerais estáveis da superfície de Marte para comparar a evolução primitiva do planeta vermelho com o nosso. Ela já participou de sete expedições às zonas polares, duas a águas profundas do oceano Atlântico e uma ao Pacífico para estudar os seres que sobrevivem nos extremos da Terra. Sobre as pesquisas desses seres encontrados em locais inóspitos, como desertos, gelo e lagos tóxicos, ela explica:
"Queremos entender ambientes extremos por que na Terra temos uma variação de temperatura relativamente moderada, mas em Marte a variação é bem maior. O mesmo acontece em Titã (uma das luas de Saturno), onde é bem mais frio; cerca de -140° C. Logo, ao estudarmos outros lugares do Sistema Solar que apresentem condições bem mais extremas em temperatura, pressão ou composição química do que a Terra, precisamos entender como aquele lugar se desenvolveu de modo diferente e o que isso significa para uma possibilidade de existir vida em tal lugar."
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sábado, 11 de dezembro de 2010
Candidatos à vida extraterrestre
Existem seis fortes candidatos a albergar vida extraterrestre no Sistema Solar. Além do planeta Marte, o suspeito do costume, apresentam-se também novos concorrentes, como as luas Reia, Titã e Enceladus, de Saturno, e Europa e Io, de Júpiter. Apesar de os modelos computacionais dizerem que estão reunidas condições para haver vida, ainda falta percorrer os milhares de anos-luz e confirmar no terreno a sua existência.
Veja mais fonte: Correio da Manhã
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Cientista gaúcho da Nasa revela bastidores da descoberta de nova forma de vida
Um gaúcho de Passo Fundo, que faz pós-doutorado em um centro de pesquisa da Nasa nos Estados Unidos, acompanhou de perto o suspense e a expectativa do anúncio feito na semana passada pela agência especial americana sobre a descoberta de uma nova forma de vida.
Aos 29 anos, Rodrigo Nemmen trabalha no Goddard Space Flight Center, em Greenbelt, no Estado de Maryland, e mora em Washington DC. Em entrevista concedida por e-mail a Zero Hora, ele afirma que os cientistas ainda tem muito a aprender sobre como a vida pode se desenvolver.
Leia entrevista...
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
O que a ufologia revela sobre a moralidade humana?
O que a paleontologia, uma ciência séria, e a ufologia, uma pseudociência com, na melhor das hipóteses, empréstimos da ciência, têm em comum? Ambas trabalham sobre fenônemos que escapam do meio humano, mas com ele interagem; fenômenos sobre os quais existem poucas evidências ou testemunhos, e que se apóiam, portanto, em hipóteses de difícil comprovação e, logo, estão sempre sujeitas, mais que outras ciências, a revisões drásticas. Uma semelhança de menor importância é que muitas vezes seus praticantes, e os meios de comunicação, ignoram essa fragilidade e transmitem ao público leigo, como “verdades”, teorias – verossímeis ou não – que podem ser invalidadas já na semana seguinte – em favor de outra “verdade” de ocasião. Contudo, na minha modesta opinião, o que ambas têm de mais semelhante é a forma como revelam o alto conceito que o ser humano tem de si mesmo.
Há muitos anos, li no hoje extinto Jornal do Brasil, no suplemento de Domingo, uma entrevista de um ufólogo respondendo sobre por que, afinal, seres tão evoluídos como os extraterrestres, com um desenvolvimento tecnológico e inteligência tão avançados que lhes permitiria viagens intergalácticas e visitas periódicas a seus vizinhos menos brilhantes, seriam capazes de atitudes tão baixas como abduções e experiências que os comitês de ética humanos não permitiriam. A resposta dele foi uma obra-prima: aparentemente, a moralidade alienígena não acompanhou seu desenvolvimento cognitivo e tecnológico [1].
Eu, que já era protovegetariano à época, pude sentir que havia uma certa inconsistência no pensamento do “pesquisador”, demonstrando cabalmente suas credenciais como cientista. Desde então, já vi afirmações da mesma natureza em documentários de TV e reportagens sensacionalistas. Justiça seja feita, nem todos os ufólogos se mostraram tão obtusos e outros foram capazes de enxergar que as concepções morais dos alienígenas não são assim tão diferentes das da nossa espécie.
Esse confronto entre a nossa moral e a moral alienígena é, na verdade, um confronto com os limites da nossa própria moral, que já foi explorado de modo direto pela literatura, como no caso do romancista Milan Kundera numa daquelas passagens que não me canso de citar:
O direito de matar um veado ou uma vaca é a única coisa sobre a qual a humanidade inteira manifesta acordo fraterno, mesmo durante as guerras mais sangrentas. Esse direito nos parece natural porque estamos no topo da hierarquia. Mas bastaria que um terceiro se intrometesse no jogo, por exemplo, um visitante vindo de um outro planeta a quem Deus tivesse dito: “Tu reinarás sobre as criaturas de todas as outras estrelas”, para que toda a evidência do Gênese fosse posta em dúvida. O homem atrelado a uma carroça por um marciano, eventualmente grelhado no espeto por um habitante da Via Láctea, talvez se lembrasse da costeleta de vitela que tinha o hábito de cortar em seu prato e pediria (tarde demais) desculpas à vaca. [2]
Meu amigo Rafael Jacobsen explorou a mesma temática num miniconto que recomendo vivamente:
http://www.svbpoa.org/index.php?option=com_content&task=view&id=340&Itemid=31
Com um pouco mais de reflexão crítica, portanto, entendemos que os extraterrestres não são seres monstruosos desprovidos de qualquer entendimento moral. Eles simplesmente o aplicam de modo diferenciado. Diferenciado, tendo com referência sua própria espécie. Veem a si mesmos, portanto, de modo especial. De modo especista. Eles têm uma moral hierarquizada, especista, que os coloca no topo da escala, e todos os demais seres – inclusive nós, pobres humanos – são subsidiários nessa hierarquia.
É muito provável que os alienígenas tenham preocupações éticas com os seres humanos. É até provável que eles tenham comitês de ética que persigam redução, refinamento e substituição dos experimentos científicos que usam humanos como cobaias. Infelizmente, nem todos esses experimentos têm métodos substitutivos, e proibi-los seria impedir o magistral desenvolvimento tecnológico de sua espécie, impedindo-os de alcançar respostas prementes para suas indagações científicas, tratamentos para suas doenças, e até mesmo os benefícios que a espécie humana extraiu dos cruzamentos seletivos entre essa espécie superior e nós mesmos, que permitiu nossa própria evolução cognitiva e tecnológica. Assim, é também para o nosso próprio bem que esses magníficos seres conduzem os experimentos que nós, ingratos, vemos como aberrações morais.
No que concerne à paleontologia, me vêm à mente duas grandes incógnitas da pré-história: a extinção do homem de Neanderthal e do mamute. Não existe acordo entre os paleontólogos sobre o que causou o desaparecimento dessas espécies. Mudanças climáticas, é uma das teorias. O fim da Era do Gelo pode ter sido fatal para estas espécies melhor adaptadas aos climas mais frios. De todo modo, justiça seja feita, nesse campo o ser humano até trabalha com hipóteses um pouco mais plausíveis e compatíveis com seu próprio desenvolvimento moral. É sabido que essas duas espécies foram contemporâneas do Homo sapiens, e alguns teóricos aceitam a hipótese de que, ao menos em parte, nós tivemos uma participação no processo. Sem as modernas técnicas de criação de animais, nós caçamos os mamutes indiscriminadamente, até a sua extinção, mais ou menos como acontece até hoje.
No caso do homem de Neanderthal (Homo neanderthalensis), porém, essa constatação é causa de assombro e embaraço entre alguns que acreditam na possibilidade de uma co-participação (senão responsabilidade) do Homo sapiens na a extinção dos seus primos desafortunados. Como pudemos destruir seres tão próximos de nós? Ora, não é preciso olhar muito longe para perceber que isso também acontece até hoje. Como disse no último texto, somente no século XX, quando atingimos o ápice de nosso desenvolvimento tecnológico, nós fomos muito bem sucedidos em aplicar todo esse desenvolvimento nas guerras mais destrutivas da história, e alguns genocídios. É bem verdade que falhamos na nossa perseguição da completa eliminação física de certos povos ou classes sociais. É por isso que a modéstia talvez nos exija aceitar que não fomos os únicos responsáveis. A mãe natureza também deu uma ajudinha. Seja como for, a própria teoria da evolução explica que, quando duas espécies diferentes competem pelos mesmos recursos, ambas entram em choque, e há um desequilíbrio, até que uma delas prevaleça e a outra, adapta-se ou é extinta. A guerra encontra, assim, uma explicação – mas não uma justificativa – em Darwin.
Os dois temas me vieram simultaneamente à mente graças a uma matéria no jornal de hoje (neste caso, O Globo), intitulada No Reino dos Híbridos [3]. Ela trata do nascimento de indivíduos híbridos de diferentes espécies, cujo parentesco genético permite a geração de crias, tais como cruzamentos de zebras e cavalos, búfalos e bovinos, leões e tigres. Segundo a matéria, esses eventos não seriam incomuns na natureza. Ela fala de “um urso de pelos brancos, idêntico ao urso polar, não fosse por suas garras gigantes e manchas marrons em algumas partes do corpo. Um exame de DNA provou que o animal era uma mistura de duas espécies”. Ah, sim. O urso foi encontrado (e morto, obviamente) por um caçador.
Mas o fato é que a maioria dos casos de híbridos conhecidos resultou de interferência direta da curiosidade humana, do cruzamento seletivo (e forçado) de espécies em cativeiro. É difícil pensar numa zebra sendo cortejada por um cavalo, ou uma leoa caindo nas graças de um tigre – afinal, são animais que vivem em habitats totalmente distintos. A importância dessa experiência é demonstrar a viabilidade do cruzamento entre o Homo sapiens e o Homo neanderthalensis, como alguns paleontólogos já especulam. Dadas certas circunstâncias, esses híbridos podem ter uma vantagem adaptativa sobre o original, como no caso das tais mudanças climáticas que vitimaram o calorento homem de Neanderthal.
Nada disso é essencialmente diferente do que os alienígenas alegadamente fizeram, ou fazem, conosco, como pode perceber qualquer observador com o desenvolvimento cognitivo de um ser humano médio (o que aparentemente exclui uma boa parte da comunidade ufóloga). Há, no máximo, duas diferenças superficiais: primeiro, eles, ao contrário de nós, não veem, aparentemente, nada de errado em ter como “amostra” da experiência “exemplares” (adoro essa expressão) de sua própria espécie. Existem algumas alegações de que já se tentou cruzar humanos com chimpanzés ou gorilas [4]. Nada foi comprovado até hoje mas, honestamente, dado nosso “desenvolvimento” moral, não duvido que seja verdade. O segundo fator é que, bem, nesse caso a espécie “inferior” somos nós, seres humanos. Então, se os alienígenas fazem isto com humanos, isto deve ser imoral. Nossa intuição nos diz isso – o que mostra que nossa intuição está, em algum momento da comparação, um pouquinho, ao menos, embotada. Em qual dos casos será?
Se os alienígenas, ao invés, nos convidassem para um alegre simpósio interplanetário sobre métodos de melhoramento genético de gado de corte, ou descobertas sobre o cruzamento inter-espécies como meio de estudo da evolução, nós certamente participaríamos com muito interesse, apresentando nossos próprios estudos e discutindo informalmente nossas teorias nos coffee breaks regados a vinho branco e com deliciosas iguarias como pasta de fígado de ganso e caviar.
Na mesma edição do mesmo jornal, algumas páginas antes, li uma matéria sobre a apreensão de porcos criados nas proximidades do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro [5]. A criação era ilegal, e o lixo gerado – incluído aí as vísceras dos animais – atraía urubus, causando risco de acidentes aéreos. As fotos mostram os funcionários da Secretaria de Meio Ambiente laçando os infelizes, inclusive alguns filhotes. O destino dos animais é declarado de forma blasé, quase incidental, como se fosse a coisa mais natural e banal do mundo: após uma quarentena, para garantir que não são portadores de doenças, os porcos serão abatidos.
Bem, não deixa de ser natural. E definitivamente é banal. É o mesmo destino de bilhões de outros animais. Agora, será ético? Será justo? Será que nosso conceito de ética e justiça não apresenta, aí, uma deficiência tão flagrante que, se fosse empreendida por outra espécie (digamos, extraterrestres), ou contra outra espécie (digamos, outros Homo sapiens ou Homo neanderthalensis), seria considerado definitivamente amoral e injusto? Claro, muitos afirmam que os conceitos de moral e de justiça não se aplicam aos animais. Geralmente eles se baseiam num discurso pseudofilosófico e pseudojurídico, de origem teológica, e que mal consegue disfarçar sua inconsistência e incoerência:
Mas a falha fundamental na teoria de diretos dos animais é muito mais básica e efetiva. (…) indivíduos possuem direitos (…) em virtude de uma análise racional da natureza do homem e do universo. Em resumo, o homem tem direitos porque eles são direitos naturais. Eles são fundamentados na natureza do homem: a capacidade individual do homem de escolha consciente (…). Deste modo, enquanto direitos naturais, como temos enfatizado, são absolutos, há um sentindo no qual eles são relativos: eles são relativos a espécie humana. (…). A passagem bíblica foi compreensiva no sentido de que ao homem foi “dado” – ou, como dizemos no direito natural, o homem “tem” – o domínio sobre todas as espécies da Terra. A lei natural é necessariamente limitada à espécie. (grifos do autor) [6]
É… Definitivamente, o ser humano tem um conceito desmedidamente alto de si mesmo.
Notas
[1] Infelizmente não vou poder citar a fonte, pois não guardei a cópia e não tenho memória de uma data mais precisa da sua publicação do que cerca de duas décadas. Quem sabe com um financiamento dos fundos de pesquisa eu possa gastar alguns meses vasculhando os arquivos da Biblioteca Nacional para encontrá-la…
[2] KUNDERA, Milan. A Insustentável Leveza do Ser. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 322.
[3] O GLOBO. No Reino dos Híbridos. Rio de Janeiro, quarta feira, 15 de setembro de 2010, p. 34.
[4] O ditador soviético Iossif Stalin, um dos meus ídolos, segundo algumas fontes, teria autorizado tal experiência. Seria mais uma demonstração de sua genialidade e sanidade. Mas, até segunda ordem, tudo não passa de especulação.
[5] O GLOBO. Secretaria acaba com criação de porcos que ameaçava aviação na Ilha. Rio de Janeiro, quarta feira, 15 de setembro de 2010, p. 19. Na mesma edição, na mesma página, a matéria Pinguins invadem a Região dos Lagos dá conta do resgate de pinguins, tartarugas e um filhote de golfinho naquela região do estado do Rio de Janeiro. Segundo um habitante local, “Os turistas ficaram chocados com o sofrimento dos pinguins no fim de semana. É preciso que seja criado um serviço para o recolhimento e tratamento urgente dos animais”. Do ponto de vista do ambientalismo antropocêntrico, nenhuma incoerência, de verdade. Do ponto de vista daquilo que, para muitos filósofos, é o fundamento da moral – a compaixão – a incoerência e o especismo seriam, novamente, evidentes, não fosse a esquizofrenia moral que assola o tal Homo “sapiens”.
[6] ROTHBARD, Murray N. Os “direitos” dos animais. In: A Ética da Liberdade. Sem data. Disponível em: http://www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=25. O autor ignora que os mesmos argumentos foram, no passado, usados para excluir outros seres humanos da comunidade moral, tanto do ponto de vista da racionalidade – mulheres e africanos seriam “menos racionais” – quanto do ponto de vista da sociabilidade – os estrangeiros e indivíduos fora do “contrato social”. Ao explicar a moralidade com base na natureza humana, o autor também está dialogando com a paleontologia: “Que o conceito de uma ética de espécie é parte da natureza do mundo pode ser verificado, além disso, ao se contemplar as atividades das outras espécies na natureza. Não é só uma brincadeira chamar a atenção para o fato de que animais, no fim das contas, não respeitam os “direitos” dos outros animais; é a condição do mundo, e de todas as espécies naturais, que eles vivem de se alimentar de outras espécies. Sobrevivência entre as espécies é uma questão de dentes e garras. (…). Qualquer conceito de direitos, de criminalidade, de agressão, só pode se aplicar a ações de um homem ou grupo de homens contra outros seres humanos. A quem tiver curiosidade e estômago para ler o texto integral, o autor também não escapou ao “argumento alienígena”.
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Há muitos anos, li no hoje extinto Jornal do Brasil, no suplemento de Domingo, uma entrevista de um ufólogo respondendo sobre por que, afinal, seres tão evoluídos como os extraterrestres, com um desenvolvimento tecnológico e inteligência tão avançados que lhes permitiria viagens intergalácticas e visitas periódicas a seus vizinhos menos brilhantes, seriam capazes de atitudes tão baixas como abduções e experiências que os comitês de ética humanos não permitiriam. A resposta dele foi uma obra-prima: aparentemente, a moralidade alienígena não acompanhou seu desenvolvimento cognitivo e tecnológico [1].
Eu, que já era protovegetariano à época, pude sentir que havia uma certa inconsistência no pensamento do “pesquisador”, demonstrando cabalmente suas credenciais como cientista. Desde então, já vi afirmações da mesma natureza em documentários de TV e reportagens sensacionalistas. Justiça seja feita, nem todos os ufólogos se mostraram tão obtusos e outros foram capazes de enxergar que as concepções morais dos alienígenas não são assim tão diferentes das da nossa espécie.
Esse confronto entre a nossa moral e a moral alienígena é, na verdade, um confronto com os limites da nossa própria moral, que já foi explorado de modo direto pela literatura, como no caso do romancista Milan Kundera numa daquelas passagens que não me canso de citar:
O direito de matar um veado ou uma vaca é a única coisa sobre a qual a humanidade inteira manifesta acordo fraterno, mesmo durante as guerras mais sangrentas. Esse direito nos parece natural porque estamos no topo da hierarquia. Mas bastaria que um terceiro se intrometesse no jogo, por exemplo, um visitante vindo de um outro planeta a quem Deus tivesse dito: “Tu reinarás sobre as criaturas de todas as outras estrelas”, para que toda a evidência do Gênese fosse posta em dúvida. O homem atrelado a uma carroça por um marciano, eventualmente grelhado no espeto por um habitante da Via Láctea, talvez se lembrasse da costeleta de vitela que tinha o hábito de cortar em seu prato e pediria (tarde demais) desculpas à vaca. [2]
Meu amigo Rafael Jacobsen explorou a mesma temática num miniconto que recomendo vivamente:
http://www.svbpoa.org/index.php?option=com_content&task=view&id=340&Itemid=31
Com um pouco mais de reflexão crítica, portanto, entendemos que os extraterrestres não são seres monstruosos desprovidos de qualquer entendimento moral. Eles simplesmente o aplicam de modo diferenciado. Diferenciado, tendo com referência sua própria espécie. Veem a si mesmos, portanto, de modo especial. De modo especista. Eles têm uma moral hierarquizada, especista, que os coloca no topo da escala, e todos os demais seres – inclusive nós, pobres humanos – são subsidiários nessa hierarquia.
É muito provável que os alienígenas tenham preocupações éticas com os seres humanos. É até provável que eles tenham comitês de ética que persigam redução, refinamento e substituição dos experimentos científicos que usam humanos como cobaias. Infelizmente, nem todos esses experimentos têm métodos substitutivos, e proibi-los seria impedir o magistral desenvolvimento tecnológico de sua espécie, impedindo-os de alcançar respostas prementes para suas indagações científicas, tratamentos para suas doenças, e até mesmo os benefícios que a espécie humana extraiu dos cruzamentos seletivos entre essa espécie superior e nós mesmos, que permitiu nossa própria evolução cognitiva e tecnológica. Assim, é também para o nosso próprio bem que esses magníficos seres conduzem os experimentos que nós, ingratos, vemos como aberrações morais.
No que concerne à paleontologia, me vêm à mente duas grandes incógnitas da pré-história: a extinção do homem de Neanderthal e do mamute. Não existe acordo entre os paleontólogos sobre o que causou o desaparecimento dessas espécies. Mudanças climáticas, é uma das teorias. O fim da Era do Gelo pode ter sido fatal para estas espécies melhor adaptadas aos climas mais frios. De todo modo, justiça seja feita, nesse campo o ser humano até trabalha com hipóteses um pouco mais plausíveis e compatíveis com seu próprio desenvolvimento moral. É sabido que essas duas espécies foram contemporâneas do Homo sapiens, e alguns teóricos aceitam a hipótese de que, ao menos em parte, nós tivemos uma participação no processo. Sem as modernas técnicas de criação de animais, nós caçamos os mamutes indiscriminadamente, até a sua extinção, mais ou menos como acontece até hoje.
No caso do homem de Neanderthal (Homo neanderthalensis), porém, essa constatação é causa de assombro e embaraço entre alguns que acreditam na possibilidade de uma co-participação (senão responsabilidade) do Homo sapiens na a extinção dos seus primos desafortunados. Como pudemos destruir seres tão próximos de nós? Ora, não é preciso olhar muito longe para perceber que isso também acontece até hoje. Como disse no último texto, somente no século XX, quando atingimos o ápice de nosso desenvolvimento tecnológico, nós fomos muito bem sucedidos em aplicar todo esse desenvolvimento nas guerras mais destrutivas da história, e alguns genocídios. É bem verdade que falhamos na nossa perseguição da completa eliminação física de certos povos ou classes sociais. É por isso que a modéstia talvez nos exija aceitar que não fomos os únicos responsáveis. A mãe natureza também deu uma ajudinha. Seja como for, a própria teoria da evolução explica que, quando duas espécies diferentes competem pelos mesmos recursos, ambas entram em choque, e há um desequilíbrio, até que uma delas prevaleça e a outra, adapta-se ou é extinta. A guerra encontra, assim, uma explicação – mas não uma justificativa – em Darwin.
Os dois temas me vieram simultaneamente à mente graças a uma matéria no jornal de hoje (neste caso, O Globo), intitulada No Reino dos Híbridos [3]. Ela trata do nascimento de indivíduos híbridos de diferentes espécies, cujo parentesco genético permite a geração de crias, tais como cruzamentos de zebras e cavalos, búfalos e bovinos, leões e tigres. Segundo a matéria, esses eventos não seriam incomuns na natureza. Ela fala de “um urso de pelos brancos, idêntico ao urso polar, não fosse por suas garras gigantes e manchas marrons em algumas partes do corpo. Um exame de DNA provou que o animal era uma mistura de duas espécies”. Ah, sim. O urso foi encontrado (e morto, obviamente) por um caçador.
Mas o fato é que a maioria dos casos de híbridos conhecidos resultou de interferência direta da curiosidade humana, do cruzamento seletivo (e forçado) de espécies em cativeiro. É difícil pensar numa zebra sendo cortejada por um cavalo, ou uma leoa caindo nas graças de um tigre – afinal, são animais que vivem em habitats totalmente distintos. A importância dessa experiência é demonstrar a viabilidade do cruzamento entre o Homo sapiens e o Homo neanderthalensis, como alguns paleontólogos já especulam. Dadas certas circunstâncias, esses híbridos podem ter uma vantagem adaptativa sobre o original, como no caso das tais mudanças climáticas que vitimaram o calorento homem de Neanderthal.
Nada disso é essencialmente diferente do que os alienígenas alegadamente fizeram, ou fazem, conosco, como pode perceber qualquer observador com o desenvolvimento cognitivo de um ser humano médio (o que aparentemente exclui uma boa parte da comunidade ufóloga). Há, no máximo, duas diferenças superficiais: primeiro, eles, ao contrário de nós, não veem, aparentemente, nada de errado em ter como “amostra” da experiência “exemplares” (adoro essa expressão) de sua própria espécie. Existem algumas alegações de que já se tentou cruzar humanos com chimpanzés ou gorilas [4]. Nada foi comprovado até hoje mas, honestamente, dado nosso “desenvolvimento” moral, não duvido que seja verdade. O segundo fator é que, bem, nesse caso a espécie “inferior” somos nós, seres humanos. Então, se os alienígenas fazem isto com humanos, isto deve ser imoral. Nossa intuição nos diz isso – o que mostra que nossa intuição está, em algum momento da comparação, um pouquinho, ao menos, embotada. Em qual dos casos será?
Se os alienígenas, ao invés, nos convidassem para um alegre simpósio interplanetário sobre métodos de melhoramento genético de gado de corte, ou descobertas sobre o cruzamento inter-espécies como meio de estudo da evolução, nós certamente participaríamos com muito interesse, apresentando nossos próprios estudos e discutindo informalmente nossas teorias nos coffee breaks regados a vinho branco e com deliciosas iguarias como pasta de fígado de ganso e caviar.
Na mesma edição do mesmo jornal, algumas páginas antes, li uma matéria sobre a apreensão de porcos criados nas proximidades do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro [5]. A criação era ilegal, e o lixo gerado – incluído aí as vísceras dos animais – atraía urubus, causando risco de acidentes aéreos. As fotos mostram os funcionários da Secretaria de Meio Ambiente laçando os infelizes, inclusive alguns filhotes. O destino dos animais é declarado de forma blasé, quase incidental, como se fosse a coisa mais natural e banal do mundo: após uma quarentena, para garantir que não são portadores de doenças, os porcos serão abatidos.
Bem, não deixa de ser natural. E definitivamente é banal. É o mesmo destino de bilhões de outros animais. Agora, será ético? Será justo? Será que nosso conceito de ética e justiça não apresenta, aí, uma deficiência tão flagrante que, se fosse empreendida por outra espécie (digamos, extraterrestres), ou contra outra espécie (digamos, outros Homo sapiens ou Homo neanderthalensis), seria considerado definitivamente amoral e injusto? Claro, muitos afirmam que os conceitos de moral e de justiça não se aplicam aos animais. Geralmente eles se baseiam num discurso pseudofilosófico e pseudojurídico, de origem teológica, e que mal consegue disfarçar sua inconsistência e incoerência:
Mas a falha fundamental na teoria de diretos dos animais é muito mais básica e efetiva. (…) indivíduos possuem direitos (…) em virtude de uma análise racional da natureza do homem e do universo. Em resumo, o homem tem direitos porque eles são direitos naturais. Eles são fundamentados na natureza do homem: a capacidade individual do homem de escolha consciente (…). Deste modo, enquanto direitos naturais, como temos enfatizado, são absolutos, há um sentindo no qual eles são relativos: eles são relativos a espécie humana. (…). A passagem bíblica foi compreensiva no sentido de que ao homem foi “dado” – ou, como dizemos no direito natural, o homem “tem” – o domínio sobre todas as espécies da Terra. A lei natural é necessariamente limitada à espécie. (grifos do autor) [6]
É… Definitivamente, o ser humano tem um conceito desmedidamente alto de si mesmo.
Notas
[1] Infelizmente não vou poder citar a fonte, pois não guardei a cópia e não tenho memória de uma data mais precisa da sua publicação do que cerca de duas décadas. Quem sabe com um financiamento dos fundos de pesquisa eu possa gastar alguns meses vasculhando os arquivos da Biblioteca Nacional para encontrá-la…
[2] KUNDERA, Milan. A Insustentável Leveza do Ser. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 322.
[3] O GLOBO. No Reino dos Híbridos. Rio de Janeiro, quarta feira, 15 de setembro de 2010, p. 34.
[4] O ditador soviético Iossif Stalin, um dos meus ídolos, segundo algumas fontes, teria autorizado tal experiência. Seria mais uma demonstração de sua genialidade e sanidade. Mas, até segunda ordem, tudo não passa de especulação.
[5] O GLOBO. Secretaria acaba com criação de porcos que ameaçava aviação na Ilha. Rio de Janeiro, quarta feira, 15 de setembro de 2010, p. 19. Na mesma edição, na mesma página, a matéria Pinguins invadem a Região dos Lagos dá conta do resgate de pinguins, tartarugas e um filhote de golfinho naquela região do estado do Rio de Janeiro. Segundo um habitante local, “Os turistas ficaram chocados com o sofrimento dos pinguins no fim de semana. É preciso que seja criado um serviço para o recolhimento e tratamento urgente dos animais”. Do ponto de vista do ambientalismo antropocêntrico, nenhuma incoerência, de verdade. Do ponto de vista daquilo que, para muitos filósofos, é o fundamento da moral – a compaixão – a incoerência e o especismo seriam, novamente, evidentes, não fosse a esquizofrenia moral que assola o tal Homo “sapiens”.
[6] ROTHBARD, Murray N. Os “direitos” dos animais. In: A Ética da Liberdade. Sem data. Disponível em: http://www.mises.org.br/EbookChapter.aspx?id=25. O autor ignora que os mesmos argumentos foram, no passado, usados para excluir outros seres humanos da comunidade moral, tanto do ponto de vista da racionalidade – mulheres e africanos seriam “menos racionais” – quanto do ponto de vista da sociabilidade – os estrangeiros e indivíduos fora do “contrato social”. Ao explicar a moralidade com base na natureza humana, o autor também está dialogando com a paleontologia: “Que o conceito de uma ética de espécie é parte da natureza do mundo pode ser verificado, além disso, ao se contemplar as atividades das outras espécies na natureza. Não é só uma brincadeira chamar a atenção para o fato de que animais, no fim das contas, não respeitam os “direitos” dos outros animais; é a condição do mundo, e de todas as espécies naturais, que eles vivem de se alimentar de outras espécies. Sobrevivência entre as espécies é uma questão de dentes e garras. (…). Qualquer conceito de direitos, de criminalidade, de agressão, só pode se aplicar a ações de um homem ou grupo de homens contra outros seres humanos. A quem tiver curiosidade e estômago para ler o texto integral, o autor também não escapou ao “argumento alienígena”.
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sábado, 4 de dezembro de 2010
Há vida extraterrestre na lua Rhea do planeta Saturno?
Não serão, por enquanto, encontros imediatos de terceiro grau, mas a agência espacial norte americana NASA vai realizar amanhã, dia 2 uma conferência de imprensa sobre "Astrobiologia", para anunciar "uma descoberta que terá um enorme impacto na procura de vida extraterrestre".
"Astrobiologia é o estudo da origem, evolução, distribuição e vida futura no universo" lê-se na informação publicada no site oficial da agência que adianta também quem serão os participantes.
Entre eles, estão cientistas que anteriormente haviam anunciado pesquisas e descobertas sobre a evolução das espécies. É o caso de Felisa Wolf-Simon, oceanógrafa que se especializou na fotossíntese baseada em arsénio e a sua implicação na evolução de espécies, matéria sobre a qual já escreveu diversos artigos científicos.
Outra das presenças anunciadas no evento da NASA, que poderá ser visionado em direto aqui é Pamela Conrad, uma geobiologista que avançou com a hipótese de vida em Marte, Quando publicou em 2009 um ensaio sobre a geologia.
A lista de intervenções fica completa com mais dois cientistas igualmente ligados a estudos sobre a existência de vida extraterrestre.
Trata-se do ecologista James Elser, investigador dos elementos químicos em ambientes que contenham condições para a evolução de seres vivos, do programa "Follow the Elements" e do biologista Steven Benner, que faz parte da "Equipa Titan", o grupo da NASA que está a explorar a Titan, a maior das 62 luas de Saturno.
Outra das funções do biologista foi a missão da sonda Cassini, que recentemente recolheu amostras de oxigénio e dióxido de carbono na densa atmosfera da lua Rhea, o segundo planeta na órbita de Saturno.
Mary Voytek, diretora do Programa Astrobiológico da NASA, colocou um embargo a todas as informações sobre a conferência, depois da existência de oxigénio e dióxido de carbono terem sido divulgados na última sexta-feira.
A descoberta pela sonda Cassini dos dois elementos químicos - oxigénio e dióxido de carbono -necessários à vida, feita pela primeira vez na atmosfera de um mundo estranho à Terra, a lua Rhea, não deverá ser alheia ao anúncio que a NASA se prepara para fazer, a avaliar pelos cientistas que vão falar na conferência de imprensa.
Se uma das luas de Saturno contém os elementos químicos necessários para a formação de vida extraterrestre, revive o sonho de os humanos não estarem sozinhos no vasto Universo.
fonte: Observatorio do Algarve
"Astrobiologia é o estudo da origem, evolução, distribuição e vida futura no universo" lê-se na informação publicada no site oficial da agência que adianta também quem serão os participantes.
Entre eles, estão cientistas que anteriormente haviam anunciado pesquisas e descobertas sobre a evolução das espécies. É o caso de Felisa Wolf-Simon, oceanógrafa que se especializou na fotossíntese baseada em arsénio e a sua implicação na evolução de espécies, matéria sobre a qual já escreveu diversos artigos científicos.
Outra das presenças anunciadas no evento da NASA, que poderá ser visionado em direto aqui é Pamela Conrad, uma geobiologista que avançou com a hipótese de vida em Marte, Quando publicou em 2009 um ensaio sobre a geologia.
A lista de intervenções fica completa com mais dois cientistas igualmente ligados a estudos sobre a existência de vida extraterrestre.
Trata-se do ecologista James Elser, investigador dos elementos químicos em ambientes que contenham condições para a evolução de seres vivos, do programa "Follow the Elements" e do biologista Steven Benner, que faz parte da "Equipa Titan", o grupo da NASA que está a explorar a Titan, a maior das 62 luas de Saturno.
Outra das funções do biologista foi a missão da sonda Cassini, que recentemente recolheu amostras de oxigénio e dióxido de carbono na densa atmosfera da lua Rhea, o segundo planeta na órbita de Saturno.
Mary Voytek, diretora do Programa Astrobiológico da NASA, colocou um embargo a todas as informações sobre a conferência, depois da existência de oxigénio e dióxido de carbono terem sido divulgados na última sexta-feira.
A descoberta pela sonda Cassini dos dois elementos químicos - oxigénio e dióxido de carbono -necessários à vida, feita pela primeira vez na atmosfera de um mundo estranho à Terra, a lua Rhea, não deverá ser alheia ao anúncio que a NASA se prepara para fazer, a avaliar pelos cientistas que vão falar na conferência de imprensa.
Se uma das luas de Saturno contém os elementos químicos necessários para a formação de vida extraterrestre, revive o sonho de os humanos não estarem sozinhos no vasto Universo.
fonte: Observatorio do Algarve
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Gilda Moura uma celebridade ufologica de Nova Iguaçu.
Gilda Moura teve seu interesse desperto para os mistérios do universo bem cedo, abraçando a parapsicologia e as idéias sobre a existência de outros mundos habitados. Seu encontro mais direto e decisivo com o tema, entretanto, aconteceu mais tarde, quando seus familiares tiveram um contato próximo com um disco voador na região de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro. Com o passar do tempo e muita dedicação, a psicóloga clínica Gilda Moura acabou se envolvendo com a Ufologia e passou a usar seus conhecimentos profissionais para auxiliar as investigações da eterna ufóloga Irene Granchi, a grande matriarca da Ufologia Brasileira. Assim, foi responsável pela realização de inúmeras hipnoses regressivas em abduzidos, como também lhes ajudou a eliminar o trauma inicial vivenciado em suas experiências.
A qualidade das pesquisas de Gilda Moura na área foram progressivamente destacando seu nome no Brasil e até no exterior, tornando-a conhecida como uma das principais investigadoras de abduções do planeta, recebendo elogios e declarações de reconhecimento inclusive do psiquiatra norte-americano John Mack, professor da consagrada Universidade de Harvard e ícone da Ufologia Mundial, hoje falecido, com quem partilhou conhecimentos, pesquisas e até uma experiência de contato na Amazônia .
Por Gilda Moura
Desde criança tinha atração por tudo o que fosse misterioso. Na adolescência comecei a me interessar por fenômenos paranormais e chegava a sair do colégio interno para assistir palestras do padre Quevedo. Achava muito natural que outros planetas pudessem ser habitados, tanto que meu herói predileto era o Super Homem, e lia todas as revistinhas. Só mais tarde, quando ocorreu o fato que descrevo no meu livro O Rio Subterrâneo, que fui me interessar pela possibilidade de estarmos sendo visitados. Em 1970, eu estava em um sítio na Estrada de Adrianópolis, no município de Nova Iguaçu (RJ), quando minha filha chegou de carro, junto com outros familiares, buzinando e gritando porque todos haviam visto um objeto pousado a um metro do solo, a cerca de um quilômetro dali. Era verão, cerca de 18h30, e eles puderam ver o formato e as luzes do UFO. O caso está registrado também no livro da professora Irene Granchi, UFOs e Abduções no Brasil [Novo Milênio, 1992]. O mesmo objeto também foi avistado sobre o Aeroporto do Galeão, no dia seguinte, 13 de dezembro de 1970. A partir daí passei a me interessar pelo fenômeno mais objetivamente. Mas, apesar de imaginar a possibilidade de vida extraplanetária e mundos habitados, não acreditava nem aceitava os estudos desenvolvidos pelos ufólogos. Só na década de 80, quando assisti a uma palestra de Jaime Lauda no Rio de Janeiro [Consultor da Revista UFO], considerei o trabalho sério e interessante de ser conhecido e examinado.
http://ufo.com.br/entrevistas/as-abducoes-e-o-despertar-da-consciencia//
A qualidade das pesquisas de Gilda Moura na área foram progressivamente destacando seu nome no Brasil e até no exterior, tornando-a conhecida como uma das principais investigadoras de abduções do planeta, recebendo elogios e declarações de reconhecimento inclusive do psiquiatra norte-americano John Mack, professor da consagrada Universidade de Harvard e ícone da Ufologia Mundial, hoje falecido, com quem partilhou conhecimentos, pesquisas e até uma experiência de contato na Amazônia .
Por Gilda Moura
Desde criança tinha atração por tudo o que fosse misterioso. Na adolescência comecei a me interessar por fenômenos paranormais e chegava a sair do colégio interno para assistir palestras do padre Quevedo. Achava muito natural que outros planetas pudessem ser habitados, tanto que meu herói predileto era o Super Homem, e lia todas as revistinhas. Só mais tarde, quando ocorreu o fato que descrevo no meu livro O Rio Subterrâneo, que fui me interessar pela possibilidade de estarmos sendo visitados. Em 1970, eu estava em um sítio na Estrada de Adrianópolis, no município de Nova Iguaçu (RJ), quando minha filha chegou de carro, junto com outros familiares, buzinando e gritando porque todos haviam visto um objeto pousado a um metro do solo, a cerca de um quilômetro dali. Era verão, cerca de 18h30, e eles puderam ver o formato e as luzes do UFO. O caso está registrado também no livro da professora Irene Granchi, UFOs e Abduções no Brasil [Novo Milênio, 1992]. O mesmo objeto também foi avistado sobre o Aeroporto do Galeão, no dia seguinte, 13 de dezembro de 1970. A partir daí passei a me interessar pelo fenômeno mais objetivamente. Mas, apesar de imaginar a possibilidade de vida extraplanetária e mundos habitados, não acreditava nem aceitava os estudos desenvolvidos pelos ufólogos. Só na década de 80, quando assisti a uma palestra de Jaime Lauda no Rio de Janeiro [Consultor da Revista UFO], considerei o trabalho sério e interessante de ser conhecido e examinado.
http://ufo.com.br/entrevistas/as-abducoes-e-o-despertar-da-consciencia//
Contradições e provas fornecem munição excepcional aos ufólogos
O pesquisador e coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), Fernando A. Ramalho, acaba de nos repassar - e imediatamente disponibilizamos, à toda Comunidade Ufológica e sociedade - o primeiro documento oficial sobre o Caso Trindade.
É a cópia do Requerimento de Informações da Câmara, (RIC 2957/1958), do falecido ex-deputado Sérgio Magalhães (PTB/DF), quando a capital ainda era no Rio de Janeiro, sobre o caso Ilha da Trindade. Este RIC teve resposta, mas está até hoje mantida em segredo, como corrobora um recorte de jornal da época.
"O documento me foi passado pelo Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados (CeDI), o qual nos informou que houve uma resposta, mas esta foi SECRETA, tendo sido direcionada exclusivamente ao ex-deputado e jamais divulgada. O recorte de jornal da época confirma o que nos informou o CeDI", disse Ramalho.
Ou seja, "temos mais uma prova material de que a Marinha está escondendo informações ilegalmente, uma vez que havia afirmado que não possuía documento algum referente a UFOs, em uma certidão negativa, a Certidão 60-3/2010 [Página 50 do arquivo indicado], enviada à CBU pelo Comando da Marinha, cuja cópia foi anexada nas respostas ao RIC 4470/2009 pelo ministro Nelson Jobim", apontou o ufólogo.
Isto mesmo, um documento oficial que trata "daquele caso" que o programa Fantástico abordou superficialmente no mês de agosto e, por meio de uma única testemunha, supostamente concluiu que as fotos teriam sido fraudadas por Almiro Baraúna.
Agora, com esses papéis, mais duas perguntas saltam da Ufologia:
1 – Por que fotos supostamente fraudadas levaram um dos deputados mais influentes da época a redigir um RIC com questões tão contundentes, e que teriam levado a Marinha, por sua vez, a responder secretamente?
2 – Por que a Marinha enviou à CBU uma “certidão negativa” de documentos ufológicos, após ser cobrada pela Câmara dos Deputados no RIC 4470/2009?
Estas são apenas duas das várias questões que serão enviadas pela CBU, num novo RIC do deputado Chico Alencar (PSOL/RJ), já em fase final de redação, e remetido ao Ministro da Defesa Nelson Jobim.
Segundo informações vazadas da articulação política do governo Dilma, Jobim será mantido no cargo. Dessa forma, o novo RIC deve ser enviado ainda em dezembro de 2010.
O ano de 2011 promete grandes surpresas para Ufologia Brasileira.
Leia mais...
fonte: Portal da Ufologia
É a cópia do Requerimento de Informações da Câmara, (RIC 2957/1958), do falecido ex-deputado Sérgio Magalhães (PTB/DF), quando a capital ainda era no Rio de Janeiro, sobre o caso Ilha da Trindade. Este RIC teve resposta, mas está até hoje mantida em segredo, como corrobora um recorte de jornal da época.
"O documento me foi passado pelo Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados (CeDI), o qual nos informou que houve uma resposta, mas esta foi SECRETA, tendo sido direcionada exclusivamente ao ex-deputado e jamais divulgada. O recorte de jornal da época confirma o que nos informou o CeDI", disse Ramalho.
Ou seja, "temos mais uma prova material de que a Marinha está escondendo informações ilegalmente, uma vez que havia afirmado que não possuía documento algum referente a UFOs, em uma certidão negativa, a Certidão 60-3/2010 [Página 50 do arquivo indicado], enviada à CBU pelo Comando da Marinha, cuja cópia foi anexada nas respostas ao RIC 4470/2009 pelo ministro Nelson Jobim", apontou o ufólogo.
Isto mesmo, um documento oficial que trata "daquele caso" que o programa Fantástico abordou superficialmente no mês de agosto e, por meio de uma única testemunha, supostamente concluiu que as fotos teriam sido fraudadas por Almiro Baraúna.
Agora, com esses papéis, mais duas perguntas saltam da Ufologia:
1 – Por que fotos supostamente fraudadas levaram um dos deputados mais influentes da época a redigir um RIC com questões tão contundentes, e que teriam levado a Marinha, por sua vez, a responder secretamente?
2 – Por que a Marinha enviou à CBU uma “certidão negativa” de documentos ufológicos, após ser cobrada pela Câmara dos Deputados no RIC 4470/2009?
Estas são apenas duas das várias questões que serão enviadas pela CBU, num novo RIC do deputado Chico Alencar (PSOL/RJ), já em fase final de redação, e remetido ao Ministro da Defesa Nelson Jobim.
Segundo informações vazadas da articulação política do governo Dilma, Jobim será mantido no cargo. Dessa forma, o novo RIC deve ser enviado ainda em dezembro de 2010.
O ano de 2011 promete grandes surpresas para Ufologia Brasileira.
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Unidentified flying object (commonly abbreviated as UFO or U.F.O.)
Unidentified flying object (commonly abbreviated as UFO or U.F.O.) is the popular term for any apparent aerial phenomenon whose cause cannot be easily or immediately identified by the observer. The United States Air Force, which coined the term in 1952, initially defined UFOs as those objects that remain unidentified after scrutiny by expert investigators,[1] though today the term UFO is colloquially used to refer to any unidentifiable sighting regardless of whether it has been investigated. UFO reports increased precipitously after the first widely publicized U.S. sighting, reported by private pilot Kenneth Arnold in June 1947, that gave rise to the popular terms "flying saucer" and "flying disc." The term UFO is popularly taken as a synonym for alien spacecraft and generally most discussions of UFOs revolve around this presumption. UFO enthusiasts and devotees have created organizations, religious cults have adopted extraterrestrial themes, and in general the UFO concept has evolved into a prominent mythos in modern culture. Some investigators now prefer to use the broader term unidentified aerial phenomenon (or UAP), to avoid the confusion and the negative connotations that have become attached to UFO. Another widely known acronym for UFO in Spanish, Portuguese, French, and Italian is OVNI (Objeto Volador No Identificado, Objeto Voador Não Identificado, Objet volant non identifié or Oggetto Volante Non Identificato).
Studies have established that the majority of UFOs are observations of some real but conventional object—most commonly aircraft, balloons, or astronomical objects such as meteors or bright planets—that have been misidentified by the observer as anomalies, while a small percentage of reported UFOs are hoaxes. Between 5% to 20% of anomalous sightings can be classified as unidentified in the strictest sense (see below for some studies).
The likelihood that all UFO sightings are misidentifications of known phenomena inspired some debate in the scientific community about whether any scientific investigation was warranted given the paucity of available empirical data. Very little peer-reviewed literature has been published in which scientists have proposed, studied or supported non-prosaic explanations for UFOs. Nevertheless, UFOs as a cultural phenomenon continues to be the subject of serious academic research and amateur investigators continue to advocate that UFOs represent real and unexplained events, whether or not they are associated with alien encounters.
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Studies have established that the majority of UFOs are observations of some real but conventional object—most commonly aircraft, balloons, or astronomical objects such as meteors or bright planets—that have been misidentified by the observer as anomalies, while a small percentage of reported UFOs are hoaxes. Between 5% to 20% of anomalous sightings can be classified as unidentified in the strictest sense (see below for some studies).
The likelihood that all UFO sightings are misidentifications of known phenomena inspired some debate in the scientific community about whether any scientific investigation was warranted given the paucity of available empirical data. Very little peer-reviewed literature has been published in which scientists have proposed, studied or supported non-prosaic explanations for UFOs. Nevertheless, UFOs as a cultural phenomenon continues to be the subject of serious academic research and amateur investigators continue to advocate that UFOs represent real and unexplained events, whether or not they are associated with alien encounters.
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A UFO was seen over China
A UFO was seen over China on July 7 2010 which even made the local authorities to shut down the Xiaoshan Airport in Hangzhou. This UFO sighting resulted in a 1 hour shut down of the airport as soon as the airport’s radars picked up the moving object in the sky.
While some who believe in aliens will say that it was really something from another world, those who do not believe in extraterrestrial life are thinking that it could have been some Chinese military tests or training. The China UFO was spotted by the airport’s radar at about 21:00 local time.
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While some who believe in aliens will say that it was really something from another world, those who do not believe in extraterrestrial life are thinking that it could have been some Chinese military tests or training. The China UFO was spotted by the airport’s radar at about 21:00 local time.
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